Malafaia diz que número de pesquisas eleitorais caiu para evitar mostrar Bolsonaro em 1º

As pesquisas eleitorais apontam a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial deste ano, mas a queda na quantidade de levantamentos realizados até agora em comparação com os anos de 2010 e 2014 vem chamando a atenção do eleitorado. O pastor Silas Malafaia, crítico da postura parcial da mídia, comentou essa diferença de comportamento.

 

No Brasil, grande parte das pesquisas realizadas por institutos especializados é encomendada por veículos de imprensa. Nesse contexto, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) destacou que há uma parcialidade flagrante da parte da imprensa na divulgação de dados relacionados à intenção de votos

 

“Vergonha! Dois meses antes de Lula ser preso, quase toda semana tinha pesquisa eleitoral para presidente. Depois da sua prisão, pouquíssimas pesquisas. Sabe qual é o motivo? Não mostrar Bolsonaro em primeiro. Cambada de cínicos, parciais, a serviço da esquerda, cuja ideologia é falida”, disparou Malafaia em seu Twitter.

 

O fato de o ex-presidente, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro e inelegível pela Lei da Ficha Limpa, ser mantido como um nome nas pesquisas eleitorais também foi alvo de críticas do pastor, que expressou enorme indignação.

 

“Que país é esse? Que imprensa é essa? Que institutos de pesquisa são esses? Mencionar um criminoso, preso, como se tivesse chance de ser candidato. Depois querem falar de honestidade. É uma vergonha! Um péssimo exemplo para as gerações mais novas, cogitar Lula como candidato”, afirmou.

 

“A maioria dos jornalistas são de vertente esquerdista. Por isso protegem o maior corrupto da política brasileira, Lula. Era para ele ser detonado na mídia, sendo reprovado de maneira veemente.Dificilmente vemos uma matéria de primeira página, pegando pesado com esse criminoso.Vergonha!”, acrescentou Malafaia.

 
Pesquisas

 

Os levantamentos de intenção de voto mais recentes, realizados pelos institutos Paraná Pesquisas e RealTime Big Data em parceria com a Record TV, mostram a liderança de Jair Bolsonaro nos cenários em que Lula não é citado.

 

No levantamento do Paraná Pesquisas, realizado com 2.002 eleitores entre os dias 09 e 13 de agosto, o candidato do PSL lidera a corrida com 23,9% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede), com 13,2%; Ciro Gomes (PDT), com 10,2%; Geraldo Alckmin (PSDB), com 8,5%; Álvaro Dias (PODE); com 4,9%; Fernando Haddad (PT), com 3,8%.

 

Na casa de 1% das intenções de voto estão Cabo Daciolo (Patriota) – que até o debate realizado pela Band na última semana era bastante desconhecido – tem 1,2% das intenções de voto; João Amoedo (NOVO), 1,1%; Henrique Meirelles (MDB) e Vera Lucia (PSTU), ambos com 0,9%; Guilherme Boulos (PSOL), 0,7%; José Maria Eymael (DC), 0,6% e João Goulart Filho (PPL), 0,4%.

 

Dentre os entrevistados, 6,8% disseram que não sabem em quem votar e 23,1% afirmaram que não votarão em nenhum dos candidatos. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 

O levantamento feito pelo RealTime Big Data em parceria com a Record TV mostra cenário parecido: Bolsonaro tem 21% das intenções de voto; Marina Silva (Rede), tem 11%; Geraldo Alckmin (PSDB),tem 9%; Ciro Gomes (PDT), tem 8%; Fernando Haddad (PT) tem 6%; Álvaro Dias (PODE), tem 6%; Guilherme Boulos (PSOL), João Amôedo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 1% cada, enquanto os votos em branco ou nulo somam 20% e indecisos, 16%.

 

 

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