Médico legista explica que movimentos involuntários de mortos são comuns

Foto Arquivo

Muitas vezes surgem questionamentos sobre a possibilidade de cadáveres se mexerem, principalmente quando surgem relatos de defuntos movendo-se durante velórios ao redor do mundo.

De acordo com especialistas forenses, os cadáveres podem apresentar movimentos por um período considerável, mas esses movimentos são insignificantes e ocorrem devido aos processos de rigidez e relaxamento do corpo. Um estudo conduzido pela Universidade de Queensland, na Austrália, revelou que um cadáver pode apresentar movimentos por mais de um ano. Após algumas horas do falecimento, ocorre uma mudança bioquímica no corpo que resulta em rigidez. Posteriormente, o corpo começa a relaxar, dando a impressão de movimento.

Para trazer mais esclarecimentos sobre o assunto, o repórter Denivaldo Costa entrevistou Themístocles Rodrigues Setúbal Júnior, médico ortopedista e perito médico legal do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana. Ele explica que esses movimentos insignificantes podem ser confundidos pelas pessoas durante um velório. Ouça a entrevista

O especialista também aborda a condição conhecida como catalepsia, um estado transitório no qual um paciente pode permanecer sem movimentos por um período considerável, com a respiração afetada, sendo muitas vezes confundido com morte. Para evitar equívocos, existe um protocolo de espera de horas antes de realizar o sepultamento.

Blog Central de Polícia, com contribuições de Denivaldo Costa e imagem ilustrativa.

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