Não há evidências que comprovem que Maomé era um profeta, diz ex-muçulmano

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“Não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths (registros de Maomé) dizem”. Essa frase resume a conclusão tomada por Nabeel Qureshi, muçulmano convertido ao cristianismo há onze anos que tem emergido como um dos principais especialistas do mundo sobre o islamismo.

 
“Quando se trata de Maomé, existe todo um edifício construído sobre seu caráter — o que ele ensinou, como ele era, como ele viveu sua vida — que forma a base do Islã”, explica Qureshi.

 
“A forma como vive um muçulmano é baseada nos hadiths. Maomé supostamente nasceu em Meca (Arábia Saudita) e o Islã supostamente dirigiu Medina, no século VII. Mas o problema é que não há nenhuma razão para pensar que Maomé é aquilo que os hadiths dizem”, afirma o ex-muçulmano.

 
Qureshi, que é mestre em Apologética Cristã pela Universidade Biola e em Religião pela Universidade Duke, afirma que os hadiths surgiram centenas de anos depois da morte de Maomé.

 
Embora acredita-se que a Maomé tenha nascido em Meca no ano de 571, Qureshi explica que não há evidências arqueológicas que comprovem a existência de Meca antes do início do século oitavo.

 
“Não há rotas comerciais que falam sobre a existência de Meca antes do século oitavo. Os ‘conquistadores muçulmanos’ nunca se referiram como muçulmanos. Eles sempre tiveram outros nomes”, explicou Qureshi. “Eles nunca falaram sobre Maomé. Eles nunca falaram sobre o Alcorão. Quando você olha para os registros da história do sétimo século, você não encontrará muitas bases para confirmar as narrativas islâmicas”.

 
Qureshi também questiona o alto caráter moral de Maomé, que leva as pessoas a acreditarem que ele é o mensageiro de Deus.

 
“Ele tem problemas espirituais. Ele acha que uma magia negra foi lançada sobre ele. Ele acha que Satanás deu a ele versos que fazem parte do Alcorão. Estas são questões. Ele é um homem que é muito disposto à violência. Ele diz que a melhor coisa no mundo seria ser martirizado, enquanto se luta na jihad”, disse Qureshi.

 
“A única coisa que o faria desejar deixar o céu, seria um novo martírio na jihad. Ele fala das mulheres de forma depreciativa, dizendo que elas têm metade da perspicácia mental dos homens, e que elas formarão a maioria dos habitantes do inferno, porque elas são ingratas a seus maridos. Ele permite o espancamento das esposas — o Alcorão também permite o espancamento das esposas”, acrescenta.

 
Registros históricos

 
Enquanto os muçulmanos acreditam que Maomé é o profeta de Alá e que o Alcorão é sua manifestação na Terra, Qureshi aponta que existem erros científicos no livro sagrado islâmico e no caráter imoral de Maomé.

 
“Quando você olha para os registros, eles estão atrasados, não são confiáveis e não permitem concluir que Maomé era um profeta”, disse Qureshi. “O mesmo acontece com o Alcorão. Não há nenhuma boa razão para acreditar que o Alcorão foi inspirado por Deus. Existem erros científicos, erros gramaticais e etc. Com que base um muçulmano pode anunciar o Shahada (testemunho de fé)? Nenhuma”.

 
Qureshi contou ao site The Christian Post que sua decisão de abraçar o cristianismo exigiu uma “mudança tectônica” em sua maneira de pensar. Uma das principais questões surgiu durante seus estudos sobre a morte de Jesus na cruz, algo totalmente contrário ao que o Alcorão ensina.

 
O especialista revela que a evidência histórica da crucificação de Cristo foi um dos fatores que mais o convenceu. “Historicamente, a evidência é extremamente forte. Quando isso aconteceu, eu pensei: ‘Espere um minuto. O Alcorão diz muito claramente algo que vai contra todo o peso histórico dessa questão’”, relembra.

 
Como muçulmano, ele também aprendeu que a divindade de Cristo foi “inventada” centenas de anos após a morte de Jesus. Por outro lado, Qureshi argumenta que apóstolos como Paulo e Tiago não teriam se doado por sua fé se realmente não acreditassem que Jesus era Deus.

 
GUIAME

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