ONG já recolheu 55 mil litros de óleo de cozinha usado em Feira

27139-2Em dois anos, o Movimento Água é Vida recolheu, em Feira de Santana, 55 mil litros de óleo de cozinha que seriam descartados de forma irregular no meio ambiente. A iniciativa faz parte do Projeto Rede Social Óleo Bahia, que visa estimular a reciclagem do produto para o uso como matéria-prima na produção de sabão e fontes de energia alternativas, como o biodiesel.

 

Cada litro de óleo de cozinha lançado indevidamente no meio ambiente contamina 1 milhão de litros de água. Os resultados do trabalho realizado pela ONG feirense foram apresentados ao prefeito José Ronaldo de Carvalho na noite desta quinta-feira, 6, em reunião na sede do MAV.

 

Na oportunidade foi garantido o apoio do Governo Municipal para a ampliação da iniciativa no município, como a disponibilização de pontos de coleta durante a 40ª Expofeira (Exposição Agropecuária de Feira de Santana), que acontecerá entre os dias 6 e 13 de setembro; e um projeto piloto a ser executado inicialmente em 25 escolas de grande porte da rede municipal.

 

O presidente do MAV, Carlos Souza, também apresentou ao gestor municipal o projeto para implantar em Feira de Santana uma Central de Reciclagem de Óleo, com a construção de uma pequena fábrica de derivados do produto, além de uma estrutura dispondo de auditório, refeitório, dormitório, e horta comunitária. “A ideia é que possamos realizar a reciclagem em cerca 20 municípios da região”, explicou.

 

O prefeito José Ronaldo ressaltou que o Poder Público Municipal tem uma preocupação constante com as questões ambientais e revelou “simpatia aos pleitos” apresentados. “É uma iniciativa muito importante, que diminui impactos consideráveis no meio ambiente. E a Prefeitura vai participar naquilo que estiver ao seu alcance”. O encontro também contou com a presença do secretário municipal de Meio Ambiente, Roberto Tourinho, além de dirigentes do MAV.

OUTRAS NOTÍCIAS

A cantora Baby do Brasil compartilhou em seu perfil do Instagram um vídeo de Jojo Todynho, onde a artista relata ter ouvido chamados de Deus