Pastor usa skate como ferramenta de evangelismo no Egito: “Tempo de jogar sementes”

pastor-eduardo-franchi-foto-marcos-paulo-guiameUm trabalho missionário que usa o esporte para evangelizar muçulmanos egípcios mantido pela organização Christian Skaters (“skatistas cristãos”, em tradução livre) vem sendo destaque durante o 4º Salão Internacional Gospel.

 

O projeto conta com ações nos Estados Unidos, Colômbia, Chile, Etiópia, Alemanha, Honduras, Austrália, África do Sul e Brasil. Porém, o destaque é o trabalho realizado no Egito, já que o país tem ampla maioria muçulmana.

 

Dentre os 82 milhões de habitantes do país, apenas 10 milhões são seguidores de Jesus Cristo. Para que o Evangelho seja pregado por lá, a Chrisitian Skaters resolveu usar o esporte para apresentar a mensagem aos jovens e crianças.

 

Segundo o pastor batista Eduardo Franchi, que também é skatista, o projeto de evangelização através do esporte tem rendido frutos: “Tenho um ministério fundamentado lá. Tenho pista de skate, tenho o Skate Park. Por se tratar de um país muçulmano, para entrarmos com o Evangelho é muito difícil. Através do skate, temos alcançado um bom número de jovens naquele lugar”, disse, em entrevista ao Guia-me.

 

A Missão Portas Abertas considera o Egito o 23º país mais hostil aos cristãos, com reiterados casos de perseguição religiosa. Para Franchi, a realidade só vai mudar através da evangelização: “O Egito, hoje, está vivendo um tempo maravilhoso, como se tivesse sido passado o arado e agora estivéssemos no tempo de jogar as sementes. Eles passaram por muitas revoluções e hoje estão com a mente muito aberta, apesar de serem muçulmanos. Através disso, a gente junta uma galera para compartilhar de Jesus, o que Ele fez na nossa vida e o que Ele pode fazer na vida deles também”, relatou.

 

Na viagem mais recente realizada pelo pastor ao país, ele e outros missionários distribuíram Bíblias na língua árabe aos jovens que são alcançados pelo projeto: “A gente pôde ter um tempo maravilhoso com os skatistas, andando com eles nas ruas. Tivemos grandes oportunidades de pregar a Palavra mesmo”.

 

No entanto, Franchi destaca que há poucas pessoas dispostas a trabalharem como missionárias: “A minha esperança e o nosso desafio para o Christian Skaters é levar pessoas para o Egito. Nesse momento, digo que não preciso de dinheiro, mas de gente para ir comigo e ajudar a lançar a Palavra lá”, concluiu
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