Pregador muçulmano é preso por incitar o ódio contra judeus em Jerusalém

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Depois que um pregador muçulmano foi filmado ameaçando o extermínio dos judeus, ele foi condenado a cumprir uma pena de 11 meses de prisão, de acordo com as autoridades de Jerusalém.

 

Khaled al-Mughrabi fez seu discurso de ódio em uma cerimônia na Mesquita de Al-Aqsa, localizada no Monte do Templo de Jerusalém.

 

Depois que as observações do líder muçulmano foram publicadas em um jornal palestino, o tribunal de Jerusalém condenou Mughrabi por “fomentar o ódio racista e religioso contra os judeus, de modo a estimular a ataques contra eles.”

 

De acordo com o Palestinian Media Watch, al-Mughrabi lecionava aulas sobre o islamismo duas vezes por semana na Mesquita de Al-Aqsa, postando vídeos de suas lições no YouTube. Em uma destas aulas, ele ensinou que os judeus acabariam sendo exterminados pelos muçulmanos, explicando que esse é o desejo de Alá.

 

“Al-Mughrabi também ensinou que os judeus fazem o pão de matzá com o sangue das crianças, sacrificam seres humanos para Satanás, e simbolizam e adoram o diabo”, disse a publicação.

 

O grupo de direitos legais “Honenu” elogiou a sentença atribuída pelo tribunal israelense e advertiu que existem outros muçulmanos que pregam mensagens semelhantes.

 

Em sua própria defesa, Al-Mughrabi disse: “Nós somos muçulmanos. Nós temos o direito de dizer o que Alá disse”. Segundo o pregador muçulmano, o que foi dito está no Alcorão, que é parte de sua fé.

 

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