Programa da Globo hasteia bandeira feminista e diz que “Deus é Mulher”

Não é novidade alguma o fato da Rede Globo promover conteúdos em suas programações que afrontam a fé cristã, assim como boa parte da moralidade herdada do cristianismo. Por outro lado, cristãos em geral e até mesmo quem não professa a fé estão rejeitando cada vez mais esses conteúdos e realizando boicotes à emissora.

 

Um exemplo disso é a queda brusca de audiência sofrida pelo programa “Amor & Sexo”, apresentado por Fernanda Lima. A produção já vinha enfrentando a reprovação do público por explorar temas polêmicos e apelar para a exposição de nudez, mas uma edição em particular, no último dia 20, parece ter marcado de vez a decadência do programa.

Um comentário da jornalista Milly Lacombe, convidada do “Amor & Sexo” nesse dia, sugeriu que Deus seria uma mulher, contrariando o significado moral implícito na forma como o próprio Jesus Cristo se referiu ao Senhor, como um “Pai”, segundo a Bíblia.

 

“Se meu comportamento sexual não faz mal a nenhuma outra pessoa, ele é ok. Ah, mas talvez faça mal para Deus. Do meu relacionamento com Deus cuido eu. Quando eu chegar lá, converso com ela, diretamente”, disse ela, no que Fernanda enfatizou: “Com ela”.

 

Além disso, a exibição banalizada dos órgãos sexuais masculino e feminino é outro ponto que desagradou o público, que parece estar percebendo o baixo nível de conteúdo informativo da produção, ocupada mais por discursos “politicamente corretos” acerca da sexualidade humana.

 

A intenção do “Deus é mulher”
A polêmica envolvendo a ideia de ser Deus “mulher” ou “homem” vai muito além da questão teológica, pois é consenso entre os cristãos a certeza de que o Senhor não possui natureza sexual biológica, como entendemos humanamente.

 

Justin Welby, por exemplo, arcebispo e líder mundial da Igreja Episcopal Anglicana, explicou certa vez que Deus “não é homem no sentido humano”.

 

“Toda linguagem humana sobre Deus é inadequada e até certo ponto metafórica. Deus não é pai exatamente da mesma maneira que um ser humano é pai. Deus não é homem ou mulher. Deus não é definível”, disse ele na audiência da igreja Saint Martin-in-the-Fields, em Londres, segundo informações do Daily Mail.

 

A questão por trás de tais afirmações genéricas, todavia, é política e ideológica, tendo em vista a grande influência do movimento feminista no seio da Igreja nos últimos anos.

 

Apesar de saber que Deus não se enquadra nas definições linguísticas humanas, incluindo a de gênero, os cristãos em geral entendem que a referência a Deus como figura masculina tanto no Antigo Testamento quanto no Novo possui um significado moral (e não sexual), onde o seu valor está no ensino que às Escrituras pretendem transmitir para a humanidade acerca dos papeis do homem e a da mulher.

 

O simples fato de Jesus Cristo ter nascido em corpo masculino, sendo Ele próprio a encarnação de Deus, e ter se dirigido ao Senhor como um filho que fala com seu Pai, demonstra que a representação masculina na figura divina possui um valor intrínseco que não pode ser menosprezado, mas pelo contrário, deve ser respeitado e não blasfemado.

 

 

Gospel +

OUTRAS NOTÍCIAS