PSOL do Rio desobedece Executiva Nacional e veta candidatura de pastor

psol-no-rj-300x200 A crise no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do Rio de Janeiro deve se agravar com a decisão da Executiva estadual em não obedecer a uma ordem do Diretório Nacional do partido que mantinha a candidatura do pastor Jefferson Barros.

 

Barros vem enfrentando oposição dos correligionários devido a uma suposta ligação com o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Pastor Silas Malafaia. Jean Wyllys (PSOL/RJ) acusa Jefferson de ser um infiltrado de Malafaia, para tentar impedir a sua reeleição no Estado.

 

Wyllys chegou a ameaçar não se candidatar caso o partido acolhesse Jefferson como pré-candidato a deputado federal, o parlamentar recebeu o apoio de Chico Alencar e Marcelo Freixo que chegaram a publicar uma nota contra a filiação do pastor.

 

O temor de Wyllys é que Jefferson obtenha mais votos do que ele e acabe sendo eleito graças aos votos expressivos de Chico Alencar. Wyllys recebeu pouco mais de 13 mil votos em 2010 e só foi eleito graças ao desempenho de Alencar que conquistou 240.671 (3%) dos votos e foi o segundo mais votado em todo Estado.

 

A Executiva estadual chegou a vetar a candidatura do pastor Jeferson Barros por considerar que o pastor estaria distante dos princípios da legenda e por ter envolvimento com o pastor Silas. Na semana passada, o Diretório Nacional revertera a decisão da Executiva estadual de vetar a candidatura do pastor.

 

Porém, segundo o jornalista Lauro Jardim, Jefferson descobriu nesta semana que o PSOL do Rio ignorou a decisão do Diretório Nacional e não registrou seu nome como candidato. A medida deve levar Barros a procurar a Justiça Eleitoral para reverter à situação.

 

A candidatura do pastor havia sido barrada no Estado do Rio por 55 votos contrários e apenas 7 favoráveis.

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