“Quanto mais o terrorismo ataca, mais a fé cristã se fortalece”, diz pesquisador sobre o Egito

Após terem sido brutalmente atacados em diferentes ocasiões recentes no Egito, os cristãos coptas continuam firmes com sua fé em Jesus, apesar de toda a violência imposta pelos terrorista do Estado Islâmico.

 

Mounir Farag, um especialista sobre conflitos no Oriente Médio diz que os nove milhões de cristãos coptas do Egito (cerca de 10% da população do país) sempre foram vistos de forma diferente.

 

No entanto, o professor diz que recentemente os ataques contra eles aumentaram devido à ideologia de certos grupos de muçulmanos no país, como a Irmandade Muçulmana.

 

Muitos foram afetados pela manipulação política desde a infância e passaram a buscar mais a mensagem do Alcorão, não pela pregação de paz paz e de, mas pelo aspecto político que também pode ser encontrado em suas escrituras.

 

“Nos últimos 45-50 anos, não há um único ano sem que algo grave aconteça. Poderia ser o comportamento pessoal, o comportamento grupal, mas isso é parte, principalmente de ideologia, especialmente aquelas ideologias focadas na parte difícil ou na segunda parte do Alcorão, que é a versão escrita em Madina, quando o profeta Maomé mudou deixou de ser um líder espiritual e se tornou um líder político”, explicou.

 

Esta mentalidade política violenta, então, desempenha um papel na economia, que foi particularmente fraca nos últimos sete anos.

 

Porém Farag destacou que os cristãos não estão se intimidando com tanta violência e que esta perseguição, surpreendentemente está levando ao fortalecimento do cristianismo no país.

 

“O que é importante é quanto mais eles [terristas] atacam, quanto mais eles matam, a fé cristã se torna mais forte. O perdão liberado pelas vítimas e suas famílias é maravilhoso. Os cristãos no Egito, onde todos são gratos a Deus, estão tendo sua fé fortalecida desde a infância. Durante o último ataque, houve muitas crianças das quais ouvi seus depoimentos e as vi perdoarem aqueles que realizaram ataques contra elas e suas famílias”, afirmou.

 

O professor diz que, à medida que os grupos muçulmanos extremistas doutrinam os jovens com o ódio, os cristãos estão tentando fazendo exatamente o contrário e plantando sementes de fé e perdão nas crianças para a esperança de um futuro melhor.

 

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