Quase 650 cirurgias ortopédicas realizadas em 2016 através da Prefeitura

Embora enfrentando déficit no volume de recursos repassados pela União, a Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saude, realizou, em 2016, 646 cirurgias ortopédicas, nas diversas unidades prestadoras do serviço mediante convênio com o Município. A informação é do diretor do Departamento de Atenção à Saúde, Luiz Falcão.

 

As cirurgias da competência do Município são de fraturas fechadas normais, com uso de placa, pino, etc. As de alta complexidade, que utilizam artroscópio, arco em C, artrosplastia, entre outros, somente o Hospital Estadual da Criança é credenciado a realizar.

 

A rede de ortopedia em Feira de Santana é composta por seis hospitais e clínicas, sendo eles Casa de Saúde Santana, Cliort (Clínica Ortopédica e Traumatologia); HTO (Hospital de Traumato e Ortopedia); HORT (Clínica de Fisioterapia, Ortopedia e Traumatologia); Hospital Dom Pedro de Alcântara e o Hospital Geral Clériston Andrade.

 

Diante das dificuldades relativas a liberação de recursos especificamente para as cirurgias de ortopedia, Falcão diz que esse número é expressivo. “Não faz sentido dizer que a Prefeitura de Feira de Santana não está realizando esse tipo de cirurgia”, diz ele, reagindo a especulações lançadas de maneira política sobre o tema.

 

Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem cumprido a sua responsabilidade junto a população de Feira de Santana, no que diz respeito a realização de cirurgias ortopédicas de média complexidade. No entanto, o valor do recurso repassado pela União (R$ 94 mil mensais) está bem distante de cobrir as despesas com o total dos procedimentos cirúrgicos realizados na rede pública. Informa que o déficit entre o valor repassado e o que foi efetivamente gasto com cirurgias no ano passado é de R$ 4.328,180,82.

 

De acordo com Luís Falcão, buscando dar resolutividade as cirurgias ortopédicas que são de competência do Município, foi solicitado ao Hospital Geral Clériston Andrade a relação dos pacientes que aguardam pelo procedimento. Oficio foi encaminhado ao HGCA em 14 de maio deste ano, mas até o momento a Secretaria de Saúde ainda não obteve resposta. “Por estar sob gestão estadual, não temos como interferir na regulação desses pacientes. Esta informação é importante para dar prosseguimento às marcações de cirurgias realizadas através da SMS”, diz o representante do Governo Municipal.

 

Ele explica que a Prefeitura possui um Termo de Cooperação Entre Entes Públicos com Hospital Clériston Andrade para consultas e procedimentos diversos, além de ortopedia, como porta de entrada para cirurgias eletivas a serem realizadas: “Um número expressivo dos pacientes submetidos à cirurgia ortopédica no hospital são geradas pela emergência – vítimas de acidentes. Como qualquer instituição que tem autorização para internação, o hospital tem que concluir o procedimento com o paciente, e não somente realizando cirurgias com fraturas expostas, como vem ocorrendo”.

 

O hospital, esclarece o Diretor da Divisão de Atenção à Saúde, firma com o paciente internado um contrato hospitalar. Com isso, assume a obrigação em fornecer serviços médicos e tratamento adequado, ficando responsável, caso não seja possível total assistência ao paciente, em encaminhá-lo para outra unidade referência. Por fim, ele acrescenta que reconhece a importância da realização dos mutirões para cirurgias ortopédicas, conforme estão previstos, e que já vem sendo realizados em outras cidades baianas.

 
Secom

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