O grupo Gladiadores do Altar, da Igreja Universal do Reino de Deus, já foi vítima de calúnias por parte do movimento gay – que comparou os jovens aspirantes a pastores com os terroristas do Estado Islâmico – e agora enfrentarão um protesto realizado por membros de religiões afro-brasileiras.
Representantes da Umbanda e do Candomblé farão uma manifestação em seis estados brasileiros pedindo que o Ministério Público investigue o grupo. O motivo: eles temem que os aspirantes sejam treinados para invadir centros espíritas e terreiros.
“Sabemos do histórico de perseguições e violência contra centros espíritas e integrantes de religiões afro-brasileiras, praticadas por membros da Igreja Universal em todo país”, disse o advogado Luiz Fernando Martins da Silva que elaborou o pedido encaminhado ao Ministério Público Federal.
Os Gladiadores do Altar ganharam destaque na imprensa pelos vídeos publicados na internet onde os jovens aparecem vestidos de uniforme verde-militar com postura de soldados e batendo continência.
A assessoria da Igreja Universal já esclareceu à imprensa que não se trata de um grupo terrorista e nem de jovens que estão sendo treinados para matar homossexuais ou invadir templos de outras religiões.
A IURD já disse também que apesar de se posicionarem como soldados, não se trata de um grupo militar e que as apresentações foram ensaias para festividades e ocasiões especiais.
“Seus membros são voluntários da Força Jovem Universal, programa social que conta com milhões de jovens em todo o Brasil e em outros países e que desenvolve atividades culturais, sociais e esportivas para auxiliar no resgate e amparo de populações de rua, viciados, jovens carentes e em conflito com lei”, diz a nota da igreja.
Entre as atividades desses jovens está a promoção de campanhas de doação de sangue, doação de alimentos e roupas para comunidades carentes, além da preparação e divulgação de cursos profissionalizantes que serão oferecidos para jovens carentes.
“A disciplina que o projeto Gladiadores oferece aos seus membros é apenas aquela espiritual”, diz a nota. Os jovens não são treinados a agir com violência, tanto é que as comparações feitas foram repudiadas pela igreja.
Com informações O Dia