Um grupo de cantores evangélicos estiveram na última quinta-feira (9), no templo da Igreja Ministério da Família em Feira de Santana (BA), buscando debater a valorização dos ‘talentos da terras’ na Marcha para Jesus de 2023.
Diante das falas dos músicos, ficou evidente a insatisfação com a comissão da festa, deixando a Associação Ministros Evangélicos (AME) em uma extrema saia justa.
“Porque temos que nos humilhar para cantar na Marcha, e enquanto outros cantores de fora são contratados com um cachê lá em cima?” indagou um cantor.
A possibilidade de dois trios e o palco fixo foi discutido, porém não chegaram a um denominador comum. O MC Juninho, ressaltou que a reunião foi a pedido dos músicos, e não da coordenação da festa. Um fato inédito, na visão dele.
“Nós não queremos nos humilhar para cantar na Marcha, mas também queremos ser valorizados”, enfatizou.
Vange Vamos Louvar, Kleide Valente e outros levitas destacaram a necessidade de valorização da prata da casa. ” A prata tem que brilhar”, sussurrou um membro da plateia pedindo diversidade nos ritmos.
“Grande parte do público são jovens e adolescentes e não podem ser desprezados”, frisou um manifestante.
A coordenação da festa explicou que há possibilidade de colocar todos os cantores nesta edição.
“Temos três meses para a festa, será que não há como organizar desde agora?”, finalizou um levita.
Portal Cidade Gospel/ Denivaldo Costa
