A Secretaria Municipal de Saúde está fechando o cerco contra o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zica, no bairro Sobradinho. Três equipes da Vigilância Epidemiológica percorreram 17 ruas da comunidade, inspecionando residências e, sobretudo, promovendo trabalho educativo visando despertar nas pessoas a consciência sobre a necessidade de todos aderirem à mobilização na guerra contra o mosquito. Também estão distribuindo sacos plásticos para lixo, como forma de incentivar as pessoas a manterem o hábito de armazenamento correto dos resíduos residenciais.
A ação foi deflagrada no início da manhã, com as equipes se concentrando na rua Aquidabã, de onde partiram para as visitas pelas residências. O maior obstáculo tem sido, conforme os agentes de endemias, as residências fechadas ou a resistência de alguns populares a mudarem os hábitos, evitando o acúmulo de vasilhames ou qualquer outro tipo de recipiente que possa vir a acumular água parada.
A agente de endemias Janete Martins explica que os profissionais envolvidos na campanha estão orientando a comunidade sobre a adoção de algumas medidas preventivas bastante simples, mas que têm grande resultado. “Também distribuímos panfletos alertando para a necessidade de todos tomarem uma atitude para acabarmos com o mosquito. Explicamos que o melhor remédio contra a dengue é evitar o acúmulo de lixo e vasos abertos onde a água possa ficar acumulada”, observa.
Já a agente de endemias Lucineia Falcão avalia que muitas pessoas já vêm adotando medidas que visam evitar a proliferação do mosquito transmissor destas doenças. Mas alerta que não adianta a maioria adotar medidas preventivas se encontrarem resistência de algum morador, que não adote hábitos saudáveis, como colocar lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada.
Morador da Travessa Mascarenhas, 44, bairro Sobradinho, o policial militar Ruan Lima recebeu a visita dos agentes de endemias e afirma que já está, inclusive, incentivando os vizinhos a adotarem as medidas preventivas. “Estou bastante atento e quanto observo algum risco que possa vir da casa de algum vizinho faço logo o alerta e peço a colaboração. É necessário que todos abracem a campanha para nos livrarmos destas doenças”, frisou.
As informações são da Secom/PMFS.