“Tatuagem não é pecado. Santidade não é legalismo”, afirma pastora Joyce Meyer

A pastora e escritora Joyce Meyer fez um sermão recentemente e afirmou que ter tatuagens não é pecado, e acrescentou que, para a maioria das pessoas, santidade se tornou legalismo.

 

“Santidade não é legalismo. O que quer se seja que as pessoas costumam associar à santidade, isso se torna uma bagunça e um pesadelo. […] Porque ‘santidade’ se tornou ‘não fumar, não beber, não curtir, não dançar, não jogar, não ir a festas, não usar roupas bonitas, não usar maquiagem ou bijuterias, não ter um bonito corte de cabelo, não cortar o cabelo – dependendo da denominação’”, introduziu.

 

Logo após explicar que muitos confundem o que é santidade, a pastora citou Isaías 44:5, que diz: “Um dirá: ‘Pertenço ao Senhor’; outro chamará a si mesmo pelo nome de Jacó; ainda outro escreverá em sua mão: ‘Do Senhor’, e tomará para si o nome Israel”.

 

A defesa das tatuagens como um adorno foi acrescentada pela pastora com a passagem bíblica de Isaías 49:16: “Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; seus muros estão sempre diante de mim”.

 

“A Bíblia diz em Isaías 49 que Deus tem uma imagem sua tatuada na palma da mão”, comentou. “Estou quase fazendo uma tatuagem. Eu acho que poderia fazer isso para empurrar todas as pessoas religiosas para fora do penhasco e acabar logo com isso”, disse, em tom de ironia, muito comum em suas palestras e sermões.

 

Relatando que o debate sobre o assunto colocou ela e seu marido em posições opostas, Joyce Meyer ilustrou que é natural haver dúvidas a respeito das tatuagens. Posteriormente, ela e o marido conseguiram chegar num consenso, após a leitura bíblica, de que o repúdio às tatuagens é fruto de “legalismo religioso”.

 

“Eu vivi na escravidão do legalismo. Tudo no legalismo é sobre o que você não pode fazer. Me deixe dizer uma coisa: não é chato servir a Cristo. É muito divertido e há muita coisa que você pode fazer e não apenas isso, você pode desfrutar de tudo isso”, discursou.

 

“Não podemos olhar para o exterior de alguém e decidir por nós mesmos que ele é uma pessoa má. É por isso que muitas pessoas hoje não querem nada com a igreja, porque tudo o que elas recebem é crítica e julgamento”, concluiu.

 

 

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