O Telegram encaminhou um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pedindo a reconsideração da ordem de bloqueio do perfil do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).
A empresa alegou que se trata do canal oficial de um deputado eleito, com mais de 277 mil inscritos e não foi fornecida fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral do canal, “isto é, não foram apresentados os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”.
A plataforma pontua que a modalidade de punição “impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”.
No documento, o Telegram lembrou que acatou outras determinações de Moraes, a exemplo dos bloqueios das contas do apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, e da influenciadora bolsonarista Paula Marisa.
O Telegram sugeriu que o bloqueio seja substituído por medidas “menos gravosas” por se tratar da conta de um deputado eleito, com mais de 277 mil inscritos.
A plataforma pontuou que o bloqueio do perfil de Ferreira poderia ser substituído por medidas “menos gravosas”.
Fonte A Tarde