Um terreiro de candomblé foi invadido, roubado e depredado em Abreu e Lima, no Grande Recife. Depois do vandalismo, o pai de santo responsável pelo local foi à delegacia denunciar o crime, mas, segundo ele, foi destratado por policiais e incentivado a não registrar boletim de ocorrência sobre a violência.
Segundo o babalorixá Mythel T’Jagun, os comissários de plantão na delegacia disseram que não podiam fazer o registro pois havia outras demandas.
“Eu me senti arrasado. A gente, de candomblé, não tem espaço nenhum. Se fosse igreja ou qualquer outro tipo de templo, eles atenderiam muito bem. Mas, como foi um ato de intolerância contra o candomblé, estão nem aí”, disse o pai de santo ao g1.
“Me trataram muito mal, dizendo que eu voltasse depois, porque tinham mais de não sei quantos B.O.s para resolver. E eu não podia ficar mais tempo longe do terreiro, para não invadirem novamente e quebrarem mais coisas”, afirmou.
Fonte G1 Foto: Reprodução/WhatsApp