Testemunho de papagaio faz acusada pegar prisão perpétua

Glenna Duram, de 49 anos, foi condenada à prisão perpétua após seu crime ter sido “testemunhado” por um papagaio. A sentença foi definida por um tribunal de Michigan, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (28), como publicado pelo “UOL”.

O crime aconteceu em maio de 2015. Em julho, Glenna foi considerada culpada por ter atirado cinco vezes contra o marido Martin Duram. Na sequência, ela teria tentado se suicidar, mas teve apenas um ferimento sem gravidade na cabeça.

 

Segundo a primeira mulher de Martin, Christina Keller, o papagaio Bud, que estava com Glenna no momento do assassinato, repetia “não atire”, imitando a voz da vítima.

Para Christina, Bud estava repetindo uma conversa entre Glenna e Martin. Os pais de Martin confirmaram a versão, que ajudou a convencer o júri do crime de Glenna. O animal, um papagaio-cinzento, não foi usado no julgamento.

 

Segundo a “BBC”, a repetição do pássaro “dedo-duro” quase foi utilizada como evidência durante o julgamento, mas o promotor de Michigan responsável pelo caso desistiu da ideia. Outras evidências acabaram sendo utilizadas.

 

“Documentos policiais indicaram que o casal tinha problemas com jogos de azar e, segundo a polícia de Michigan, Glenna teria deixado várias cartas de suicídio. Ela negou ter escrito as cartas, mas uma análise de caligrafia mais tarde apontou que a polícia estava certa”, explicou o promotor.

 

Segundo a “Associated Press”, o advogado de Glenna Duram informou que vai recorrer da sentença.

 

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