No estado do Espírito Santo, uma igreja sofreu uma nova derrota no âmbito judicial, dessa vez no Tribunal de Justiça estadual, ao tentar suspender uma liminar que determinou a remoção de um outdoor contra o ativismo LGBT+ que estava exposto na fachada de seu templo.
A controvérsia jurídica teve início em julho do ano passado, quando a Primeira Igreja Batista de Aracruz (Pibara) foi alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado (MPES).
Na ação, o MPES requereu a retirada do outdoor instalado na fachada da igreja, que trazia a mensagem de que “a Bíblia é a única proteção contra o ativismo LGBTQIA+”. A peça publicitária também exibia a representação de um casal segurando um guarda-chuva sobre duas crianças, simbolizando a proteção contra as cores associadas ao movimento LGBTQIA+.
A igreja contestou a decisão inicial proferida pela juíza Ana Flavia Melo Vello, da Segunda Vara Cível, e obteve uma decisão favorável do desembargador Fernando Bravin, que suspendeu a liminar. Entretanto, o caso foi levado ao plenário do Tribunal de Justiça para análise, resultando em uma derrota para a igreja por 2 votos a 1.
Com informações do Gospel +
