A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Estadual de Feira de Santana, situada ao lado do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e gerida pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), está enfrentando uma superlotação, com ocupação de 183% da sua capacidade. De acordo com a direção médica, o aumento significativo na demanda é atribuído à paralisação de servidores em algumas unidades de saúde municipais, o que tem levado pacientes a procurarem atendimento na UPA Estadual.
Com 24 leitos disponíveis e serviços nas áreas de clínica geral, ortopedia e pediatria, a unidade está priorizando o atendimento de pacientes classificados como de risco vermelho, que exigem cuidados imediatos. No entanto, aqueles com menor urgência, identificados pelas cores azul e verde, têm enfrentado tempos de espera superiores ao habitual.
O coordenador médico da UPA Estadual, Dr. Zé Luís, ressaltou a complexidade da situação: “Estamos sobrecarregados, com mais de 50 pacientes internados. Muitos dos pacientes que chegam já apresentam quadros graves, o que aumenta o tempo de atendimento e, em muitos casos, requer internação.”
A UPA Estadual de Feira de Santana é uma das três unidades do município e, atualmente, está focada em garantir que os casos mais críticos sejam atendidos com a agilidade necessária, apesar dos desafios impostos pela sobrecarga. A direção da UPA informa que estão sendo tomadas medidas para mitigar os impactos dessa situação enquanto a paralisação das unidades municipais continua.
Com informações e foto da ASCOM/UPA Estadual de Feira de Santana
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a notícia sobre a suspensão dos serviços não procede e reiterou o compromisso com a saúde da população e a continuidade dos serviços prestados.