Grupo influencia Igreja Católica a abrir mão do modelo de ‘família tradicional’, revela bispo

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Um grupo organizado por pessoas influentes na mídia e na Igreja Católica tem desafiado as doutrinas mais conservadoras da instituição, conforme revelou o Monsenhor Michel Schooyans, um dos principais assessores do papa João Paulo II, que também esteve próximo ao Papa Bento XVI.

 
Schooyans, que é membro de diversas Academias Pontifícias e Conselhos no Vaticano, disse ao LifeSiteNews que “o Sínodo sobre a Família revelou um mal-estar profundo na Igreja.”

 
Os bispos que formam o Sínodo sobre a Família descobriram que existe, no Vaticano, “um grupo de pastores e teólogos que não hesitam em minar a coesão doutrinária da Igreja”. Este grupo “funciona sob o gerenciamento de um partido poderoso, internacional, rico, organizado e disciplinado”, acrescenta Schooyans.

 
De acordo com o religioso, de 86 anos, os membros deste grupo têm fortes ligações com os meios de comunicação e muitas vezes mostram seus rostos em público. Eles operam com o apoio de algumas das mais altas autoridades na Igreja, revela Schooyans, sem mencionar nomes.

 
Schooyans acrescenta que o principal alvo do grupo é a moralidade cristã, alegando que esses “valores” incompatíveis com o mundo de hoje.

 
Schooyans chama esses ativistas de “casuísticas”, termo que se refere a pessoas que usam um raciocínio inteligente, mas doentio, especialmente em relação às questões morais, a fim de “cultivar a arte de confundir os fiéis”.

 
Ele diz que esses casuísticas estão semeando confusões na Igreja sobre as questões do novo casamento de pessoas divorciadas, novos modelos de família, papel das mulheres, controle de natalidade, substituição de maternidade, homossexualidade e eutanásia.

 
“O Senhor não deu à Igreja a missão de modificar as verdades ensinadas por Cristo sobre todas estas questões”, ressalta Schooyans. “A Igreja é a guardiã desse tesouro.”

 
GUIAME

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