Paciente abandona as drogas após acompanhamento no Caps

Anivers_rio CAPS Foto Arivaldo Publio (3)Há sete anos, Jurandir de Jesus, 59 anos, conseguiu abandonar o vício do álcool e outras substâncias psicoativas. Ele é um dos primeiros pacientes acompanhados pela equipe do Caps ad (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Dr. Gutemberg Almeida), que na sexta-feira, 26, completa onze anos prestando serviço no município.

 

Ele recorda que com três anos de tratamento, embora com muita força de vontade, conseguiu largar o vício. “Foi uma grande vitória para a minha vida. Agradeço a Deus, aos familiares e aos profissionais do Caps ad”, comenta. O aposentado ainda faz uso de medicamentos e uma vez por semana recebe acompanhamento que é prestado pela equipe multidisciplinar.

 

Na manhã desta quarta-feira, 24, ele, outros pacientes e familiares participaram de atividades recreativas em comemoração ao aniversário do Caps ad. Na unidade estão cadastradas 5.501 pessoas – com mais de 15 anos e de ambos os sexos. No entanto, apenas 700 seguem com o tratamento.

 

A coordenadora Carolina Carvalho afirma que centro foi o primeiro equipamento implantado na cidade pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Programa Municipal de Saúde Mental. Antes os pacientes que precisavam de tratamento tinham que ser internados no hospital psiquiátrico.

 

“O Caps ad é um serviço extra-hospitalar. O paciente não é afastado do convívio familiar e nem das suas atividades profissionais e tem como pré-requisito o desejo em querer fazer o tratamento”, diz. A coordenadora diz que o foco do trabalho desenvolvido é o resgate da qualidade de vida, dos vínculos familiares e sociais, o fortalecimento da autoestima e, principalmente, o desejo de viver.

 

Segundo ela, o tratamento para a dependência química é individualizado para cada paciente conforme o perfil, a substância que faz uso e o grau de dependência. “A partir dessa avaliação, ele será encaminhado para as atividades necessárias para a sua recuperação”, ressalta.

 

São prestados atendimentos individualizados, psicoterapia, oficina terapêutica, os grupos terapêuticos e o tratamento medicamentoso. “Além desse trabalho são realizadas atividades de prevenção e promoção à saúde, através de palestras nas comunidades, participações em eventos diversos e campanhas nas escolas”, cita.

 

Secom

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