Modelo plus size fala sobre fé e autoestima

xmiss-plus-size-272x200.png.pagespeed.ic.cqMVgEY-8SA vice Miss Minas Gerais Plus Size, Jéssica Verly, 22 anos, falou sobre amor próprio e fé durante sua passagem pela capital mineira. Nascida no Rio de Janeiro, a jovem cresceu em Belo Horizonte e há seis meses mora em São Paulo onde trabalha como modelo.

 

Durante os anos que morou em BH, Jéssica foi membro da Igreja Batista da Lagoinha e hoje segue preservando os preceitos cristãos mesmo estando em uma carreira onde esses valores são tão desprezados.

 

A moda plus size é voltada para mulheres que vestem acima do 44, Jéssica percebe que muitas delas estão com a autoestima baixa e por isso ela tem planos de fazer palestras para ensinar essas mulheres a se aceitarem.

 

“Quero ajudá-las a se amarem, se aceitarem. Não aquela apologia à obesidade. Você tem que se cuidar, fazer exercício, comer bem, tem que se amar. Você tem que olhar no espelho e falar: ‘Eu sou bonita, eu sou uma princesa do Senhor’”, relatou a modelo para o Lagoinha.com.

 

Jéssica entende que o amor próprio faz parte dos mandamentos estabelecidos por Deus. “Se eu não me amar, como eu posso amar o meu próximo? Como que eu posso fazer a obra de Deus, ser usada por Ele, se eu não consigo nem aceitar o que Deus fez? Porque quando você não se ama é como se você estivesse criticando a obra de Deus. […] Nós não somos iguais. Deus fez com tanto zelo, com tanto carinho cada um de nós”.

 

Este desejo de ensinar as mulheres a se amarem faz parte das experiências pessoais que Jéssica teve ao longo de sua vida. “Você tem que se amar e ser feliz no número que você veste, do tamanho que você é”, ensina.

 

A jovem ensina ainda que “o número da sua roupa não pode influenciar em como as pessoas lhe tratam, em como você trata as pessoas, em como você se sente; que você tem que se achar linda, se cuidar, se arrumar, se vestir de forma que valorize, sem expor, o seu corpo, se alimentar bem e esquecer um pouco do padrão do mundo”.

 

Na infância Jéssica sofreu bullying e hoje percebe que esse preconceito tem diminuído. Mas indiferente disso, ela se sente bem consigo mesma e tem maturidade para passar por essas situações, porém reconhece: existem mulheres que ainda se deixam afetar pelos comentários.

 

“Infelizmente, ainda, o padrão que existe no mundo, as pessoas olharem, julgarem, acharem diferente, estranho. As próprias mulheres ainda olham e julgam, querem se espelhar num padrão bem mais magro. Mas eu também preciso ter essa imagem real de que talvez eu nunca vá usar um 36. Posso usar um 40 ou 42?, diz.

 

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